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Convidamos todos os interessados a estarem presentes na Palestra organizada pelo Centro de Investigação para Estudos Luso-Asiáticos (CIELA) do Departamento de Português, Universidade de Macau, com a Professora Maria da Graça Lisboa Castro Pinto, Professora Catedrática jubilada e Professora Emérita da Universidade do Porto (UP) – Faculdade de Letras (FLUP), Portugal, no dia 12 de Novembro de 2024, Terça-feira, pelas 19:15, na sala E21-3121.

 

Professora Maria da Graça Lisboa Castro Pinto

Professora Catedrática jubilada e Professora Emérita da Universidade do Porto (UP)

Faculdade de Letras (FLUP)

Obteve o título de “Agregada” em 1989 na UP-FLUP, e o doutoramento em Linguística Aplicada (Psico- e Neurolinguística) pela mesma Universidade em 1984, sob a orientação da Professora Hermina Sinclair (Faculté de Psychologie et des Sciences de l’Éducation de l´Université de Genève), e Professor Celso Cruz (Universidade do Porto – Faculdade de Medicina).Ganhou o Prémio Gulbenkian de Ciência em 1986. Como investigadora/professora frequentou cursos, ministrou seminários e cursos de formação, proferiu conferências e participou em congressos em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em temas do seu interesse: psicolinguística, aquisição da linguagem, leitura e escrita, neurolinguística, afasiologia, dislexia, disgrafia, linguagem e cognição, bases neurológicas da linguagem, gerontagogia, envelhecimento cognitivo, linguagem no idoso.Entre outras funções na UP e na FLUP, foi vogal e presidente do Conselho Pedagógico, vogal do Conselho Científico da FLUP, vogal do Senado da UP, vice-presidente do Conselho de Representantes, presidente do Departamento de Português e Estudos Românicos da FLUP, e, de 1998 a 2001, Vice-Presidente da Universidade do Porto.É membro do Conselho Científico de inúmeras Revistas Internacionais, foi Editora-Chefe, durante os primeiros quatro volumes, até 2010, da Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto, e desde 2010 é Editora da Revista de Estudos Didáticos de Línguas da Universidade do Porto, revista que criou quando foi eleita Diretora do Programa Doutoral em Didática de Línguas da Universidade do Porto.

É autora e coautora, bem como (co)editora, de livros, e autora e coautora de capítulos de livros e artigos, publicados em Portugal e no estrangeiro.

Para informação mais detalhada consulte: https://sigarra.up.pt/flup/pt/func_geral.formview?p_codigo=213988

 

RESUMO

Aprender línguas estrangeiras mais do que uma necessidade, interesse ou vocação é uma atitude

12/11/2024, Terça-feira

19:15 – 20:30

E21-3121

Se também um título encerrar um problema, então a(s) resposta(s) a esse problema subentende(m) uma ou mais perguntas. Resta esclarecer que cada leitor-intérprete extrai de não importa que texto um problema e procura resolvê-lo respondendo às perguntas que lhe parecem que este lhe coloca.

Como o título do presente resumo não constituirá exceção, seguem-se algumas perguntas suscitadas pelo problema que nele se divisou e às quais se procurará responder ao longo da palestra.

Que se espera de quem aprende uma língua estrangeira para além de a saber falar?

Por que razão não começar por criar distância em relação à L1 para preparar o encontro com outras línguas, sobretudo quando já se está mais do lado da aprendizagem do que da aquisição?

Qual a relevância de um bom domínio de L1 quando se parte para a aprendizagem de uma LE ou L2, L3, etc.

Que papel terá a necessária mediação de uma consciencialização do funcionamento da primeira língua?

Qual dos processos/mecanismos de adaptação/equilibração – assimilação e acomodação – se torna mais ou menos imediato, mais ou menos dependente de uma intervenção mais exigente no plano de um ato consciente de aprendizagem de línguas?

Será o bilinguismo – e que bilinguismo? – uma assimilação do Outro?

Uma assimilação funcional no caso da aquisição e uma assimilação consciente no caso da aprendizagem? Até onde vai a generalização de esquemas existentes?

Qual o papel da acomodação consciente e não consciente, em matéria de esforço multicognitivo e multissensorial?

Até onde vai a particularização e em que situações em matéria de linguagem se torna mais evidente?

Outras tantas perguntas se esperam de quem vier a ler o título deste resumo.

 

EM LÍNGUA PORTUGUESA

Disponível por Zoom

https://umac.zoom.us/j/93154862789

(Sessão 931 5486 2789)